Joaquina Pires-O’Brien
A construção do estado da Polônia começou no século X, influenciada tanto pela chegada do cristianismo em 966, quanto pela posterior percepção das ameaças de seus poderosos vizinhos como a Rússia, a Prússia e a Hungria. No século X a Polônia consistia do território dos vales dos rios Vistula e Oder. A conversão ao cristianismo aproximou o então principado à Europa ocidental e levou à sua expansão quando passou a incluir a Pomerânia báltica, a Silésia e a Pequena Polônia. O polonês é uma língua do grupo eslavônio ocidental –com afinidade com o checo, o eslovaco e o sórbio.
Não existe um registro histórico sobre a origem da realeza da Polônia. Entretanto, de acordo com uma lenda do século XII, a primeira dinastia, Piast, formou-se na segunda metade do século IX a partir de um humilde filho de lavrador, Siemowit (Ziemowit), que sucedeu o Príncipe Popiel de Gnesen (Gniezno). Embora somente no século XVII o nome Piast passou a ser usado para designar tal dinastia, se aceita que a dinastia Piast manteve o poder na Polônia até o ano de 1370. Mieczyslaw ou Mieszko I, considerado o quarto príncipe da dinastia Piast, teria reinado entre 963 e 992. Mieszko I precisou combater inimigos diversos e depois de ser vencido pelos Wends, buscou a proteção do imperador Germânico, o que levou à aceleração do processo de cristianização da Polônia. Mieszko I governou territórios que mais tarde foram designados como Grande Polônia e que possivelmente incluía a Mazovia. O príncipe Bolesław I, o Bravo, que reinou de 992 a 1025, continuou a expansão territorial do país, fortaleceu a administração interna. A sua coroação como rei, pouco antes de sua morte, é um marco importante da construção do estado da Polônia, que deixou de ser um principado para ser um reino: a Grande Polônia (Wielkopolska). Com a ajuda de Otto III, o Sacro Imperador Romano, por volta do ano 1000 foi criado o primeiro bispado da Polônia, em Cracóvia. Adalberto, o seu primeiro bispo, é hoje o santo patrono da Polônia.
O rei Boleslaw III (1102-38) fez a primeira partição da Grande Polônia entre seus três filhos, na expectativa que os sub-reinos pudessem continuar unidos sob a ascendência do reino de seu filho mais velho, cujo território ia da Pequena Polônia, a oeste, até a Polônia central e desta até a costa do Mar Báltico, incluindo a Pomerânia oriental e Gdansk. Entretanto, a divisão apenas serviu para enfraquecer a Polônia e atrair invasões vizinhas.
Foi também durante a dinastia Piast que a ordem religiosa-militar dos Cavalheiros Teutônicos vieram para a Polônia. Inicialmente eles vieram a pedido de Konrad I da Mazovia, para ajudar a defender a Polônia dos invasores. Entretanto, uma vez na Polônia eles formaram de fato um mini-estado em torno do enorme castelo forte que construíram em Malbork. A Ordem Teutônica chegou a ser o principal poder militar de toda a Europa.
Em 1457, os mercenários dos Cavaleiros Teutônicos tomaram o castelo de Malbork e o venderam ao Rei da Polônia. Sob a direção do Grão-Mestre Alberto (Albrecht) Hohenzollern, os Cavaleiros Teutônicos se mudaram para Königsberg, na Prússia, a qual foi convertida em um ducado hereditário e com ascendência sobre o Reino da Polônia. Entretanto, a partir daí, a ordem dos Cavaleiros Teutônicos passou a ver o rei da Polônia como inimigo e o posto de Grão-Mestre passou a ser dado apenas a príncipes alemães. Hohenzollern é reconhecido não apenas por ter sido o último Grão-Mestre dos Cavaleiros Teutônicos na Polônia, mas também por ter se convertido à Reforma Protestante iniciada em 1517 por Martinho Lutero (1483-1546).
A União Polônia-Lituânia
Devido a proximidade com a região vizinha da Lituânia, em 1569 a Polônia formou com a Lituânia uma aliança política que resultou na união Polônia-Lituânia. A partir da segunda metade do século XVII o estado da Polônia-Lituânia entrou em declínio devido a guerras constantes. Embora no século XVIII um plano de reformas tenha sido elaborado para reerguer o estado, as investidas de três países vizinhos: a Rússia, a Prússia e a Áustria extinguiu a aliança Polônia-Lituânia.
Problemas da Sucessão Real e as Três Repartições
O Tratado de Paz de Westphalia de 24 de outubro de 1648, que envolveu cerca de 194 estados, pôs fim à Guerra dos Trinta Anos, que se desenrolou principalmente em solo alemão, e da qual paticiparam suecos, dinamarqueses, poloneses, russos, holandeses e suíços. O maior pivô da Guerra dos Trinta Anos foi a tentativa da Áustria, cujo monarca acumulava o título de Sacro Imperador Romano, de impor o catolicismo na região. Uma das consequências do Tratado de Westphalia foi o reconhecimento de que doravante as pessoas teriam que tolerar as religiões umas das outras.
A Suécia, luterana, invadiu a Polônia, católica, enviando uma coluna de tropas na direção da Grande Polônia, e outra na direção da Lituânia, em 25 de julho e 8 de setembro de 1655. Os nobres e magnatas poloneses se renderam. Ainda em 1655 o rei polonês, Jan Kazimierz Vasa, fugiu de Varsóvia e passando por Cracóvia e Czorsztyn chegou à Silésia, parte do Reino Tcheco. De lá ele mandou uma carta à nação chamando “pessoas de todas as condições e posições” a lutar pela liberdade. De início a maioria da população aceitou Carl Gustav, da suécia, como rei, possivelmente imaginando que os suecos respeitariam a sua religião. Depois que os suecos sitiaram o mosteiro dos Paulinos em Jasna Gora, a nova ordem introduzida na Polônia deteriorou. No início de 1656 o rei Jan Kazimierz Vasa retornou à Polônia com um exército com algum sucesso. A França enviou uma missão diplomática para mediar a paz, e um tratado foi assinado em 3 de maio de 1660. Através desse tratado, o rei polonês Jan Kazimierz abriu mão de reivindicar o trono sueco e a Suécia e a Polônia restabeleceram as suas fronteiras de antes da guerra.
Grand Hetman Jan Sobieski (1629-96), um natural de Lemberg ou Leópolis, Galícia, organizou uma defesa bem sucedida, e como prêmio foi eleito rei em 1674, passando a ser conhecido como Jan (John) III da Polônia e Grão Duque da Lituânia. Ele também ajudou a defender Viena conta os turcos otomanos.
Em 1657 a Polônia se rendeu ao Ducado da Prússia fazendo com que passasse a ser governada por esta, através da linhagem Hohenzollern.
A casa de Hohenzollern é uma dinastia formada por descendentes dos ex-monarcas de Hohenzollern, Brandenburg, Prússia, principados diversos do Alemanha e România. A família Hohenzollern partiu-se em dois ramos, o Swabiano e o Franconiano, o primeiro católico e o segundo protestante.
Em 1674, Jan III Sobieski, o rei eleito da Polônia, tentou estabelecer o sistema de hereditariedade mas não conseguiu devido à oposição da nobreza. Seu substituto foi Frederico Augusto (o Forte) (1670-1733), eleitor da Saxônia, eleito em 1697 como Frederico Augusto II. Durante a Grande Guerra do Norte, contra invasores da Suécia, ele deixou a Polônia em 1701, mas conseguiu retomar a coroa em 1709, depois da derrota da Suécia, em Potava. Foi sucedido por Stanislaw I, Leszczynski (1677-1766), sogro de Luis XV da França (sua esposa chamava-se Maria Leszczynski). A ascenção de Frederico Augusto III (1696-1763), filho de Frederico Augusto (o Forte), pôs às guerras pela sucessão polonesa. Frederico Augusto III ficou no trono polonês de 1734 a 1763. Após a morte de Augusto III, este foi sucedido por Frederick Christian (1696-1763), o qual morreu poucos meses depois.
A Imperatriz Catarina II da Rússia decidiu que era a hora de dar partida aos seus planos em relação à Polônia, e para tal, colocou Stanislaw II, um ex-amante seu, no trono da Polônia. Stanislaw II tentou fazer reformas mas Catarina II o impediu. Uma rebelião nacionalista polonesa que contou com o apoio dos Turcos Otomanos e provocou uma guerra com a Rússia, e a vitória da Imperatriz Catarina II culminou na primeira das três partições da Polônia, em 1772. Depois dessa a Polônia teve mais duas partições, em 1793 e em 1795. A Rússia juntou-se à Prússia e à Áustria para planejar a aniquilação completa da Polônia ocorrida na segunda metade do século XVIII.
A primeira partição da Polônia foi planejada principalmente por Frederico o Grande da Prússia e ocorreu a despeito da resistência dos poloneses. A Prússia cortou um bloco de terras a noroeste enquanto que a Rússia ficou com um bloco maior ao leste. A imperatriz Maria Teresa da Áustria e o seu filho José decidiram tomar para a Áustria um vasto território no sudoeste, incluindo a Pequena Polônia (Matopolska), o oeste da Podolia e a Galícia-Volínea (Halych-Volhynia) que subsequentemente tornou-se conhecida como Galícia.
Como os países da Europa Oeste não se opuseram à primeira partição, a Rússia e a Prússia planejaram a segunda partição da Polônia, que ocorreu a despeito da resistência dos poloneses. Na segunda partição da Polônia, que totalizou uma área de 300 mil quilômetros quadrados, a Rússia, ainda sob Catarina II, ganhou uma parte da Bielorussia Lituânia e o Oeste da Ucrânia, incluindo Podolia e parte da Volhynia. A Prússia, já sob o reinado de Rei Frederico II, ganhou Gdansk (Danzig), Torun, a Grande Polônia e parte da Mazóvia.
A terceira partição da Polônia foi uma reação da Rússia, Prússia e Áustria às rebeliões na Polônia e envolveu uma área de 215 mil quilômetros. A Rússia incorporou a Courtland, o território lituano a leste do rio Nieman, e o restante da Volhynia ucraniana. A Prússia incorporou o remanescente da Mazovia incluindo Varsóvia e a parte da Lituania a oeste do rio Nieman. A Áustria incorporou o remanescente da Pequena Polônia, Cracóvia mais a região a noroeste do arco norte do rio Bug.
Resumindo, a Polônia em 1773 era um país economicamente arruinado e cercado por três potências que a cobiçavam para si. A Rússia, a Prússia e a Áustria planejaram e executaram um plano para aniquilá-la de uma vez por todas. Pressionado pela Rússia, Prússia e Áustria, em 1795 o rei Stanislaw II (Stanislaw August Poniatowski) da Polônia abdicou, fazendo com que a Polônia sumisse do mapa nos próximos 123 anos.
Territórios sob a Rússia
A Rússia, sob Catarina II (a Grande, 1729-96), ficou com a parte maior do território. Apesar de ser considerada uma déspota esclarecida, que reformou a administração do governo e modernizou a Rússia, Catarina discriminou e perseguiu as minorias étnicas como os pomeranos e os judeus. Após a morde de Catarina II, esta foi substituída pelo seu filho Pavel (Paulo) I (1754—1801), o qual foi substituído por Alexandre I (1777-1825) que supostamente simulou a própria morte a fim de entrar num mosteiro. Alexandre I foi sucedido por Constantine Pavlovitch (1779-1831), este por Nicholas I (1776-1855).
O czar Nicholas, que reinou de 1825 a 1855, tirou o pouco de autonomia que a Polônia tinha e suprimiu com enorme brutalidade a revolta de 1830 a 1831. Após sua morte em 1855, ele foi sucedido pelo seu filho mais velho Alexandre II (1818-81), que reinou de 1855 a 1881. A fim de conter a crescente ameaça de rebeliões internas, Alexandre II introduziu reformas favoráveis aos campesinos, procurando ganhar seu apoio. Entretanto, o vice-rei Teodor Berg, que governava o território da Polônia, impôs sobre o mesmo em um duro regime que enfureceu ainda mais a população. De 1860 a 1861 uma onda de protestos em toda a Polônia em memória do aniversário da revolta de 1830 a 1831 atingiu toda a Polônia. Embora o exército rebelde no sul da Polônia tivesse sobrevivido ao inverno de 1863–64, diversos líderes da rebelião foram presos e executados em 1864, marcando o fim da insurreição. Tais rebeliões levaram o czar a introduzir uma política de russificação da Polônia, principalmente das escolas secundárias e universidades.
A suposta morte de e Alexandre I abriu a vaga para seu irmão Constantino, mas como este foi demovido da linha de sucessão por ter se casado secretamente com uma polonesa, o posto foi para o terceiro irmão, Nicholas I (1796–1855). Em 1822, no primeiro dia do seu reinado o czar Nicholas I precisou conter uma rebelião que ficou conhecida como Rebelião de Dezembro. Preocupado com o aumento da violência interna, Nicholas implantou um estilo de governo autocrático e repressor, perseguiu minorias étnicas e religiosas, e procurou conter o pensamento liberal através do controle das universidades e da censura da imprensa.
A região da Polônia sob o regime da Rússia sofreu uma enorme repressão e instabilidade política e fez com que o período entre 1831 e 1870 entrasse para a história como a ‘Grande Emigração’ polonesa que incluiu os Ucranianos, uma vez que a Ucrânia fazia parte do território polonês, e os judeus. O destino dos imigrantes foi outros países da Europa, Estados Unidos, América Central e América do Sul.
Territórios sob a Prússia
A região conhecida como Prússia Oriental, ou Posen, era formada por territórios tomados da Polônia, incluindo Gdansk (Danzig) e Torun. A fim de solidificar a nova situação o monarca Frederick II introduziu uma politica de germanização da região. Ordenou que famílias alemãs se fixassem na região e aboliu o emprego da língua polonesa. Os poloneses na Prússia organizaram diversas revoltas como aquela organizada pela Comissão Nacionalista Polonesa. Se a dominação da Prússia trouxe algo positivo para os poloneses isso seria no setor de educação, pois as escolas prussianas eram consideradas boas. Entretanto, as crianças polonesas tinham que apreender em livros em alemão.
A partir de 1888 a Prússia desapareceu e em seu lugar surgiu o Império da Alemanha, formado pela unificação dos estados germânicos sob o Primeiro Ministro Otto Von Bismarck. Wilhelm II, o último herdeiro da dinastia Hohenzollern, tornou-se Imperador (Kaiser) da Alemanha, permanecendo no cargo até o fim da Primeira Guerra Mundial, quando a derrota do Eixo pôs fim ao Império e deu origem à República.
Territórios sob a Áustria
A Áustria adquiriu terras polonesas após a primeira e a terceira partição da Polônia. Incluíam: o chamado Reino da Galícia e Lodomeria (1772 a 1918), a Galícia Oeste (1795-1809) e a cidade livre de Cracóvia (1815-46). Somando as duas partições, a Áustria recebeu 18 por cento das terras polonesas mas 32 por cento da população, cuja maior concentração ficava na Galícia (nome simplificado do Reino da Galícia e Lodomeria, cuja capital é Lemberg ou Leópolis) e em Cracóvia.
Os poloneses que viveram sob o domínio da Áustria foram mais bem tratados do que os que viveram sob o domínio da Rússia e da Prússia. Na tentativa de ganhar o apoio dos poloneses a Áustria lhes deu autonomia. Cracóvia e Lemberg cresceram e entraram no século XX como centros bastante prósperos.
A monarquia austríaca até ajudou os poloneses que desejavam imigrar. Por exemplo, durante o século XIX negociaram com o Império do Brasil o envio de levas de imigrantes[1].
O Restabelecimento do Estado da Polônia
Em 1854 a Grã-Bretanha, através do Lorde Palmerston, seu Primeiro Ministro, imaginou uma reorganização geral da Europa, através da qual a Prússia receberia Schleswig-Holstein e devolveria Posen a fim de recriar a Polônia. Entretanto, o plano de Palmerston não vingou e a Polônia só foi recriada em 1918, após a derrota do Eixo na Primeira Guerra Mundial.
O Tratado de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1918, devolveu à Polônia as terras ocupadas pela Alemanha que iam até o porto de Gdansk no Mar Báltico. Outras redemarcações de limites se sucederam a favor da Polônia. Pilsudski governou na transição até a eleição de 14 de dezembro de 1922.
A Alemanha foi forçada a devolver à Polônia o chamado Corredor de Danzig, causando a separação da província da Prússia Oriental do resto da Alemanha. Esta última foi repartida entre a Polônia e a Rússia. O antigo Rosenberg passou a fazer parte do Distrito de Itawa da Polônia, quando todas as suas aldeias foram renomeadas com nomes poloneses.
Em 11 de novembro de 1918 a Segunda República Polonesa foi criada e seu primeiro chefe de Estado foi Jósef Pilsudski (1867-1935), que governou até 1922. Entretanto, as perdas da Polônia na Primeira Guerra Mundial incluem não só as 800 mil pessoas que morreram mas também a destruição de suas fábricas e de quase toda a sua infraestrutura.
A Polônia depois da Segunda Guerra Mundial
Durante a Segunda Guerra Mundial a Polônia foi invadida pela Alemanha em 1º de setembro de 1939. No final da Segunda Guerra Mundial o território polonês foi mais uma vez reestruturado, quando uma faixa de terra a oeste passou a integrar a Rússia, ganhando em troca uma faixa mais estreita que anteriormente integrava a Alemanha. Foi devido a essa ultima reestruturação de fronteiras que a Pomerânia passou a pertencer quase que totalmente à Polônia com apenas uma pequena região na Alemanha.
Embora o governo da Polônia tivesse sido transferido para Londres durante a invasão alemã, no final da Segunda Guerra Mundial o mesmo não conseguiu reassumir o poder. Em 1947 quando isso poderia ter acontecido, teve início a Guerra Fria, na qual a Polônia se alinhou ao Bloco do Leste, das nações aliadas à União Soviética. A influência soviética foi permeada de preconceitos contra minorias étnicas incluindo os pomeranos e os judeus. Muitos se refugiaram na Alemanha Ocidental e muitos também emigraram para os EUA, Brasil e Austrália.
Ainda na década de 1950 a Polônia começou a se rebelar contra a dominação dos movimentos de trabalhadores pelo Partido Comunista Soviético. O Sindicato Solidariedade, criado em 1980, é o primeiro sindicato independente do Partido Comunista, sendo considerado o anteâmbulo da queda do Muro de Berlim em 1989.
Personalidades Famosas da Polônia
A Polônia deu ao mundo um grande número de personalidades importantes. São muitas as personalidades famosas da Polônia. As mais conhecidas incluem o falecido papa João Paulo II (Karol Wojtyla), o grande compositor Frederic Chopin, a física Maria Sklodowska-Curie, o astrônomo Nicolau Copérnico e o escritor Joseph Conrad (1857-1924, Jósef Teodor Konrad Korzeniowski), que nasceu em Berditchev, na Ucrânia, quando esta era uma província da Polônia (veja mais no post script abaixo).
A lista de poloneses de destaque mundial é bem maior. Há ainda o escritor Henryk Sienkiewicz (1846-1916), nascido em Wola Okrzejska, atual Lituânia, melhor conhecido pelos romances históricos, e por ter recebido o Nobel de literatura em 1905. Outro polonês de renome é Boleslaw Prus (1847-1912), jornalista e escritor, e um dos líderes do positivismo Comtiano na Polônia.
A cidade de Gdansk é o local de nascimento de muita gente famosa como o físico Gabriel Fahrenheit, o escritor Gunter Grass, o filósofo Arthur Schopenhauer, o astrônomo Johannes Hevelius e Lech Walesa, ex-líder do Movimento Solidariedade e ex-presidente da Polônia.
[1] Veja mais sobre os poloneses no Brasil na minha postgem ‘A diáspora polonesa no Brasil’. Também no século XX, o Brasil recebeu levas de imigrantes poloneses. Uma leitora brasileira do meu blog informou-me que seu sogro é um imigrante polonês oriundo de Janiewiczach, localidade da Volhynia, parte do antigo reino de Halych-Volhyni, subsequentemente renomeado reino da Galícia e Lodomeria, e, mais tarde, simplificado para Galícia, que passou para a Ucrânia após a 2ª Guerra Mundial.
Jo Pires-O’Brien é editora da revista PortVitoria, sobre a cultura ibérica no mundo.
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